domingo, 16 de setembro de 2007

Prison Break (2005-2007)

Não faz muito mais que um ano que alguém me falou numa nova série em «que a personagem principal tinha tatuado a planta de uma prisão em todo o seu corpo, simulado um assalto para ser preso de propósito e ir tentar salvar o irmão estava no "corredor da morte"». Uma descrição que não só pouco me entusiasmou, como pensei logo que seria daquelas que não aguentaria mais de 10 minutos à frente do ecrã. Porém, tive a felicidade de ver alguns episódios na RTP e suscitou-me o interesse que me levou a começar a "sacar" de início a série pela net.

Revelou-se tudo menos aquilo que esperava após ouvir aquela pseudo-sinopse. A história parece bem simples e tem pormenores que à primeira vista tornam a série vulgar, só que consegue aliar a esse pormenor um desenrolar verdadeiramente fascinante e (totalmente) viciante. O forte de Prison Break estão nos planos geniais da fuga bem estudada e montada por Michael Scolfied e a maneira como consegue agrupar um grupo de presidiários para alcançar o seu fim. Para além da história, realce para boas interpretações e, apesar de não perceber muito disto, acho que tem uma excelente "fotografia". É bom que se diga que a série ganha também por não se centrar demasiado nas personagens principais e dar o devido destaque a outras que acrescentam muito valor.

Segunda-feira, começa a 3ª e última temporada! A acreditar pela tendência (pouco normal, diga-se) da série, é de se elevar as expectativas, pois a segunda não ficou nada a dever à primeira. Para quem acha que se resumia a uma fuga da prisão (como eu pensei inicialmente), desengane-se... "Escape is just the beginning"! As temporadas estão bem divididas e ajuda a digerir todas as reviravoltas da história. Sinceramente, acho que até gostei mais da segunda do que a primeira. Grande destaque para a inclusão, no início da 2ª temporada, de William Fichtner, o "Agente Mahone" da FBI, o rival quase à altura da genialidade de Scofield.

É a sequela final que espera não necessitar de remake.
(Ok, a piada é fraquita, mas pelos vistos é obrigatória :p )

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